sexta-feira, fevereiro 17, 2006

“Acordar de um sonho”

Passo o tempo, devagar,

E eu sem decidir,

Tenho calma no pensar

E angústia no partir.

.

Quero ir num sonho,

E encontrar a vida,

Acordar de um sono,

E sarar a ferida.

.

Já é sem tempo,

Já devia bem saber,

Lembro outro momento,

E este sempre esquecer.

.

Quero ir num sonho,

E encontrar a vida,

Acordar de um sono,

E sarar a ferida.

.

Mas a vida é fria,

E o passado tão recente,

A história ficou vazia,

Sem conteúdo tristemente.

.

Quero ir num sonho,

E encontrar a vida,

Acordar de um sono,

E sarar a ferida.

.

Mas tantas são as marés,

Como tão alta vai a lua,

Agora sei quem és,

Na verdade nua e crua.

5 comentários:

Eli disse...

Olá!

Vim cá "cobrar"! Disseste que voltavas!!!

:)

Continuas a escrever do coração... e muito bem!

:)

Eli disse...

Não precisas de sentir isso pelas minhas palavras, porque consegues escrever aqui o que realmente te vai na alma e, se o consegues fazer, já é uma libertação das tais ansiedades... do tal passado que tem que ficar lá atrás, apesar de teimosamente se querer revelar como futuro.
No entanto, somos feitos dos dois e vive é o presente e não penses tanto no que não foi e nem no que há-de ser...

:)

Eli disse...

Hi!

:)

Eli disse...

Então não escreves mais?!

Hmmm

:)

Anónimo disse...

Ouve o concelho de um sonhador: Como alguém disse uma vez, «o sonho comanda avida», mas as feridas da vida é na vida que saram... vive o teu sonho, mas não te esqueças de viver a vida!