sexta-feira, janeiro 06, 2006

“Tanto, Certo, Louco”

Sentado aqui neste chão,

Ainda nos planos eu sonho,

Construídos apenas a dois,

Tão calmos, tão certos.

.

Mas a força do coração,

Que eu não envergonho,

Perdeu-se e depois,

Seguiu caminhos discretos.

.

Era tanto e tão pouco,

Tão certo e completo,

Tão certo e tão louco.

.

A estrada com rumo,

Já não existe mais,

Nem os planos secretos

Nem as noites, nem sóis.

.

Esvai-se o corpo em fumo,

Como mortes naturais,

Mesmos sendo discretos,

Já não somos os dois.
.

1 comentário:

Eli disse...

E em quantos "chãos" nos prostrámos nós?!

(...)