Na minha bola de cristal.
Não vejo norte, não vejo rumo,
Apenas negro e denso fumo.
Nem uma luz, nem um sinal,
Nada me mostra, nada me guia,
Não me desperta nem me alerta.
Bola redonda, negra e fria,
Incompreensível e indiscreta,
Pequeno cristal de pureza.
Não mostras ontem nem futuro,
Nada vejo com clareza,
Nem nada vejo nesse escuro.
Bola minha de cristal,
Orienta esta minha ida,
Dá-me um rumo natural,
Pelo qual oriente minha vida.
1 comentário:
Imperfeição: não conhecer o futuro.
Se o conhecesses, não reparavas no presente!
:)
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